Fósmeo de Neesme

Pequeno como um ínfimo grão
Esplendores de fleuma inefável
Na deslumbrante imensidão
Sonha à nuvem do inestimável;

Entona toda a bela tristura
Aos sigilos do áureo clarão
Aurora aos sóis d'abertura
Olhinhos de escuridão;

Quebrante-me o silenciar
Doce e gentil, se vivedouro,
Asas para que saibas voar
Sobre o orvalho-morredouro.



19 de janeiro de 2021
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Sara Melissa de Azevedo
Enviado por Sara Melissa de Azevedo em 20/01/2021
Código do texto: T7163961
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