Ainda somos ossos secos, á relegar a luz do amor.
Em êxtase o profeta foi levado a ver uma realidade.
E na visão sem a graça, só havia ossos secos.
Dum povo que calcou o amor aliando-se a maldade.
E longe da misericórdia se tornarão reles mecos.
E ainda hoje, mesmo depois da viva visita do amor.
No vale ainda há muitos ossos, sem graça sem vida.
Ossos secos pela ilusão do peco, do egóico desamor.
A charis os chama, e ele vão no si, dum eu homicida.
Ah! Se entendêssemos o real dê; misericórdia quero.
Não holocausto, e nem sacrifício; mas o vivo partilhar,
Da graça misericordiosa e do servir num amor sincero.
Nos ossos secos raiaria vida, divina luz do amor a radiar.
(Molivars).