Ainda somos ossos secos, á relegar a luz do amor.

Em êxtase o profeta foi levado a ver uma realidade.

E na visão sem a graça, só havia ossos secos.

Dum povo que calcou o amor aliando-se a maldade.

E longe da misericórdia se tornarão reles mecos.

E ainda hoje, mesmo depois da viva visita do amor.

No vale ainda há muitos ossos, sem graça sem vida.

Ossos secos pela ilusão do peco, do egóico desamor.

A charis os chama, e ele vão no si, dum eu homicida.

Ah! Se entendêssemos o real dê; misericórdia quero.

Não holocausto, e nem sacrifício; mas o vivo partilhar,

Da graça misericordiosa e do servir num amor sincero.

Nos ossos secos raiaria vida, divina luz do amor a radiar.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 12/01/2021
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