Destruição e reconstrução do universo.
Estou referindo ao tempo, a geometrização do espaço, a matematização do calendário, produção ideológica cultural a serviço da dominação econômica.
Nada disso existe, afirmo categoricamente, a única coisa existente, uma enorme faixa de terra solta no ar, alongada e inclinada, girando em torno dos seus eixos.
Refiro de modo particular ao nosso planeta terra.
Deste modo, expondo seus opostos, possibilitando a exposição da luz de hidrogênio, surgindo a claridade de uma parte da faixa da terra, contrariamente, a escuridão.
Assim sendo, o tempo é uma ficção literária, no entanto, nada gira em torno de nada, todo movimento é em torno de seus eixos opostos.
Interessante o lastro da terra refere-se a sua materialidade, deste modo, nada se prende a nada, sendo a gravidade produto do substrato da materialidade e não do espaço.
O que posso dizer em relação ao infinito, como produto do vácuo a ausência total da gravidade, contrariamente, se não fosse deste modo, o peso alteraria a velocidade.
Com efeito, provocaria o distanciamento dos planetas, a terra seria destruída antes da própria existência.
Magnífico o entendimento do infinito, suas leis, como tudo pode estar solto no espaço, caindo em uma direção sem fim, pois não existe começo, meio e fim, em relação ao infinito.
Exuberante entender que a queda é permanente, entretanto, sem começo e fim, desta forma, realiza o movimento.
No infinito existem trilhões de mundos paralelos em galáxias sobrepostas, denominados de múltiplos mundos paralelos constituídos da mesma realidade.
Entretanto, tudo acaba quando exaurir o hidrogênio da luz dos sóis, são trilhões de sóis e estrelas, com a exaustão do hidrogênio, tudo ficará escuro e frio.
O infinito voltará ser essencialmente desértico, como sempre foi em outras reconstituições.
Com efeito, o infinito preencherá de gelo, o recomeço do infinito inteiro, como nada morre, entretanto, muda de estado, assim sendo é o reinício da reconstrução da matéria, através do princípio da incausalidade.
Portanto, nunca tiveram causas as constituições das leis mecânicas.
Com efeito, é a efetivação mecânica da constituição do infinito, destruição e reconstituição permanente em trilhões e trilhões de séculos,
em relação ao homo sapiens, o tempo da sua existência, menor que milésimos de segundos em relação a cada reconstituição.
Motivo pelo qual não somos nada.
Edjar Dias de Vasconcelos.