O homem resultou da evolução como produto do mero acaso
O homem é apenas a sua cognição, a sua memória estruturada, como produto do meio, deste modo, é formatada a linguagem.
O homem pós contemporâneo, é mentiroso, dissimulado, enganador, perverso, aproveitador do outro homem que está em desvantagem cognitiva no processo de evolução, as ações humanas são dissimulações puras, refiro ao mundo ideológico.
A respeito dos mundos ideológicos, não existem convicções, apenas projetos de dominação.
Motivo pelo qual o homem é o seu mundo ideológico, as ideologias são realidades assustadoras em relação a evolução cognitiva, o homem acredita em coisas absurdas e perigosas, objetivando ao engano.
Com efeito, o homem é produto do mundo linguístico, sem a linguagem, o homem seria exatamente o terceiro chimpanzé, entretanto, biologicamente o homem é o terceiro chimpanzé, motivo pelo qual o homem é muito perigoso.
Qual a razão do homem ser o terceiro chimpanzé, pelo fato de ter o mesmíssimo DNA, quando os animais têm o mesmo DNA, sendo diferentes, porém são da mesma espécie, tal classificação obedece a proporcionalidade até 1.6 de diferença.
Com efeito, o segundo Chimpanzé o macaco bonobo, se o homem perder a linguagem volta ser o que sempre foi, um primata selvagem.
Entre o homem e o chimpanzé a diferença do DNA apenas de 1%, entre os homens pode ser até 1.6.
Assim sendo, homem é mais parente do chimpanzé que do próprio homem.
Deste modo, o homem é essencialmente o terceiro chimpanzé, entretanto, a classificação biológica correta seria do homem ser o primeiro chimpanzé.
Todavia, a origem evolutiva sapiens, resultou dos primatas pongídeos, grandes macacos como procedência as variáveis, chimpanzé, bonobo e sapiens.
A pergunta primordial qual a razão científica de primatas transformarem em sapiens, quando não estava determinado pelo mecanismo da evolução o surgimento do homem, pelo fato da cognição ser uma excrescência animal.
Portanto, no mundo natural animal não estava previsto o homem como espécie, pois o referido resultou da evolução como produto do mero acaso.
Como é possível saber tudo isso, através do mapeamento do DNA mitocondrial, em retrospectiva chega-se a um denominador comum, entendido como DNA mater.
Portanto, de onde evoluíram todas espécies, pelos mecanismos, mutação, adaptação e evolução, de tal modo, existe apenas um DNA, as diferentes espécies em razão das variações do mesmo DNA, na evolução.
Com efeito, a evolução na natureza tudo é um grande parentesco, somos irmãos de vírus e bactérias.
Qual é a explicação biocientífica, do sapiens ser sapiens, os pongídeos presos na floresta, devido a uma grande seca, a única forma de sobrevivência encontrada, descerem a savana para alimentarem de carniça, resto de animais caçados por grandes mamíferos.
A disputa por carne podre, deste modo, iniciou a evolução primata para os hominídeos, dos referidos aos sapiens.
Estando na savana, os primatas transformaram também em caça, tiveram que erguer as cabeças, para verem a distância seus devoradores, o modo de defesa devido a inferioridade como animal.
Um milhão de anos desenvolvendo a referida prática, a adaptação levou ao fenômeno bípede, deixando a cabeça sobreposta ao pescoço, desta forma, o nascimento das cordas vocais.
Como o homem tinha a língua solta em razão do fenômeno bípede, o que de fato aconteceu, a mudança morfológica do corpo, caminhando bipedalmente, as cordas vocais produziram o som.
Com efeito, o som na produção da linguagem, com a criação do alfabeto, posteriormente, a linguagem criou a cognição falada, possibilitando a construção da inteligência, manipulando ideologicamente a cultura.
Deste modo, nasceu o homem como terceiro chimpanzé, entretanto, nada disso estava proposto, era para existirem apenas os animais selvagens.
Hoje o homem é o seu cérebro, como produto da linguística, o seu mundo ideológico, a memória estruturada através do meio, entretanto, o homo sapiens não era para existir, motivo pelo qual somos produto do acaso.
Tivemos muita sorte, de comedores de caniça a construtores de naves espaciais, entretanto, através do Estado político, por meio das instituições os dominadores de pessoas com a cognição não desenvolvida.
Edjar Dias de Vasconcelos.