Deixa

Quando o sorriso ao sol não deita

e só na chuva seu teto é uma certeza

nas palavras distantes e indecisas

as probabilidades viram fatos

Quando tudo é barreira

o acumulo de lágrimas te cansa

sempre existem promessas que te compram

mas no tempo não são pagas

então deixa antes de enferrujar a alma

Só deixa...

sem sacrifícios desmedidos

um amor pálido desmerecido

corte do vento que acalmava

soco no estômago dos sentidos

deixa

quando te quebra o corpo

despedaça a alma cansada

no sentido só um vê vida

velado outro na sincronia da alma

somente deixa

22/12/2020 Marcus Vinícius Araújo Pereira