PASTOR ANÔNIMO
Oh pastor que de ti quero
A lã de tuas ovelhas
O leite de tuas cabras
O sangue de teu trabalho.
Tu és simples operário
Que não voa só labuta
Tua vida é como fruta
Que se cata quando queira.
Pastor de cabras e ovelhas
Nos campos, trens e metrôs,
És sempre, onde for, o mesmo,
A serviço do serviço.
Quem olha por ti com apreço?
Quem te vê nos edifícios
E nas obras que fabricas?
Quem és tu pastor anônimo?