Quartos vazios

Quartos vazios

Amores frios

Nenhum arrepio

Janela aberta para o nada

O horizonte se perde na estrada...

Pessoas frias

Amores vazios

Nenhum calafrio

O amor se perdeu e perdeu

Para a frieza dominante

Nada importa nesse instante

Um vazio constante...

Da roda gigante eu vejo o mundo

Só não vejo o meu próprio mundo

Que está dentro de mim

Bem poucos o conhecem

Mas de você, meu amor,

Ele não se esquece...

Taças amargas

Poesias derramadas

A estrada se perde no nada

Não sei aonde chegar...

Nem sei se quero chegar...

Uma voz que me chama

No meu ouvido reclama

Diz que ela me ama

Pode até ser...

Precisarei ver para crer...

Quartos vazios

Amores frios

Nenhum arrepio...

P.P.C. 12/12/20

Pedro Paulo Costa
Enviado por Pedro Paulo Costa em 13/12/2020
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