(novamente) A culpa tornou-se minha...

Ao fechar os olhos indago-me constantemente se sou abençoado ou amaldiçoado?

Te amar me provoca a tênue sensação de que jamais serei verdadeiramente amado!

Sequer percebe os esforços que realizo porque nota somente o que outros pensam...

Aumentam a quantidade de momentos em que apenas seus beijos não compensam

Há dias meu ódio supera meu amor... Sinto a necessidade de manter distância...

Não quero brigar mais sem motivos e continuar esquecendo os bons momentos!

Mesmo que meu coração ainda dispare, sua presença está perdendo a importância.

Meus sentimentos não mudaram, apenas não lhe quero mais em meus pensamentos.

Ainda julgo-me loucamente apaixonado mas é difícil competir com sua indiferença...

Afasta-me mais a cada dia com tantas atitudes egoístas e sequer parece se dar conta.

Diz que não presto... Ama apontar minhas falhas! E qualquer deslize sempre desconta...

Reflita há quanto tempo está enfraquecendo nossa unidade? Não olhe-me com descrença.

Não tem como eu ser o único culpado por deixar algo tão devastador somente morrer...

Percebe que nas dificuldades paramos de compartilhar para que se satisfaça me acusando.

Me culpe por estar cansado de insistir e deixar o que nos unia por entre meus dedos escorrer.

Destrói minha vontade de reconciliação quando diz que jamais te amei e estava te usando!

Se lembra da última vez que encarou-me e conseguiu ler aquilo que meu olhar ocultava?

Se lembra de quando foi a última vez que perguntou com afeição do que precisava?

Nota agora que há muito tempo deixou de me perceber e nem sequer se importava.

Francês Depardieu
Enviado por Francês Depardieu em 09/12/2020
Código do texto: T7131896
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