Afirmou e realizou o impossível
Ante os pares covardes, sem nível
Acreditou em batalha perdida
Negou conformação à desdita.

Fortaleza sua foi a consciência
Em face de tamanha insciência
Saber a desafiar reta ação
Jamais: alienação ou submissão.

Winston, cadê você?
Não aprendem a lição. Por quê?

Agir como rebanho…
Rumar à expiação de vil tacanho?!
Nunca! Cadê o metrô?
Preciso pensar, à solução: vou!!!

Afastar do pensamento, por certo,
Egoísmo ovacionado, por demais, indigesto!
Perseguir, com toda força, a liberdade
A liberdade é rima plena de verdade!

Winston, cadê você?
Não aprendem a lição. Por quê?

Grande virtude tem quem conhece
O valor da imperfeição e roga em prece
Combater o bom combate
O mal: pedra sem qualquer quilate.

Ode à vida sem máscara, à alteridade!
Qualquer ser, reduzido a número, brade!
Caia por terra todo ímpio hipócrita
A fé há que resistir, minha fé grita!!!

Winston, tudo isso, aprendi com você!!!
Resistência e indignação: eis a lição. Por quê?

Todo conspirador é tirano
Com falácias e temeridades, mano!
A filosofia tem de ser bússola moral
Força, integridade, “etcétera” e tal!

A história ensina a aprender com o passado
A fazer o certo. O certo é sentimento, antônimo de errado.

À Vida no Bosque, salve Winston, salve Jerome!
Aplausos de pé a quem não se consome!!!
@engenhodeletras
Professora Ana Paula
Enviado por Professora Ana Paula em 07/12/2020
Código do texto: T7129749
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