O MECANISMO

E o Mecanismo

Do cineasta Padilha,

Que se enrodilha

Em ter tido

Na ocasião

Festiva à Lava Jato,

No seu momento aurio,

Deitado adoração

A um ídolo

Que restou provado

Ser de barro!

E em disparate, cunhado,

Numa retórica de esgoto:

"A justiça é para todos"!

A peça tua,

Qual um panfleto político,

Serviu para insensar

Mais a operação badalada

E altercar

Mais os ânimos em burburinho

Decisivo da política,

Num republicanismo

Podre, distorcido ,

Assim como Moro,

De norte a sul,

Ver-se agora, como ficaste nú!

"Volta pra casa, Padilha "!

Desses senhores -- perdido

O senso de justiça .

E do decoro,

Nem se fala!...

Morreu na correnteza

Da indecência,

Após revelações do Intercept,

E a ultima revelação

Bombástica que eclodiu

Dia desses, qual seja:

0 emprego milionário +

Que de repente, como num

Passe de mágica, surgiu

Para o homem de vaidade

Exarcebada e capa de moralista!

Tal arranjo, tão equidistante

Da verdade,

Pois não se sabe , o que se encerra

Nos bastidores

De nababescos ganhos,

Em arreganhos

Nada republicanos que enseja

Que se questione: " Há algo

De podre no reino morista?!"

Uma pergunta que não quer calar:

Onde enfiaras, padilha,

Tal aberração ,

Que fede a esgoto?