Jazigo
cemitério dos bons sentimentos
cemitério dos bons sentimentos
Na dor, ...resignação
Aprisionado, nalgum coração
Me conjugo em gostar
Pra alcançar plenitude
Vim pra ser a maior virtude
Me chamo AMOR, sentimento maior do amar!
Vivo nos sonhos mágicos, de todas as crianças
...nas lembranças tantas e até, na tênue solidão
Agiganto-me e me avolumo, no poder da união
Sobrevivo e sei me fazer esperar
Resisto até última e derradeira, gota vertida
Sou o maior desafio, ...a maior busca de uma vida
...a ESPERANÇA, mesmo amor, que também é amar!
Caminho reto, rumo alcance da plena felicidade
Somado com a fraternidade, a paz e a comunhão
Sempre presente estou, na partilha do pão
Meu maior desejo e anseio, me proliferar
Habito na alma do puro e no peito do simples
Avesso sou, a todo desdém e a todo requinte
Me chamo CARIDADE, que também é o mesmo amar!
Encolhido e com frio, bem dentro do ninho
Passarinho que faz de suas asas, suas mãos
Saindo atrás do sustento, rente sequiosa plantação
Não cansa, não desiste, não cessa nunca seu voar
Precisa atender e prover sua descendência
Manter viva e acessa, a chama da essência
Sou o terno CARINHO, exato, o mesmo amor e amar!
As vezes inglória, construção da simplicidade
Na lealdade, sobressaio arranhada frente aos maus
Posso ser doce, agridoce, posso até ser sal
Aquilo que todos devem mirar e vislumbrar
O tempero bom, servido no ponto
Sou o personagem central desse conto
...a HONESTIDADE, o puro amor, o mesmo amar!