A versão do seu paraíso

Com tantos astros que na pintura de estrelas,

Brilham mesmo antes de serem apagados

Aqui da terra os vemos como um passado, com mãos suadas tentando conte-las

Certos caminhos, proliferam ecos de aprendizado.

A versão do seu paraíso,

Mesmo contemplando o céu sem piscar,

Pelo sono de um instinto quebradiço

Em estrelas mortas, na areia não se pode pisar.

Coletar papeis no chão, para dobrar eles e compor aviões de papel,

Será que vão planar?

Nesse vislumbre que envolve um véu

Faço da chuva salgada a bebida do paladar.

Existo porque respiro

Até que meu corpo se canse, descanse, levite e a dance

Nesse transe retiro

O desejo de jamais ficar, não

Recuso-me a abandonar e abonar

Exuberante beleza de apenas só com os olhos acima contemplar.