A destruição do cosmo.
Muito distante, procurando entender o meu tempo histórico, a minha geneologia mitocondrial.
Sei que sou apenas uma replicação acidental, entretanto, o único fato importante, o desaparecimento da existência.
Entretanto, não existiria se não fosse a realidade do clima tropical, motivo pelo qual posso ser na historicidade a replicação.
Todavia, a floresta densa presa na natureza, porém, se não existissem árvores, certamente, não existiriam macacos.
Não teríamos o mesmo DNA de um chimpanzé, assim sendo, acreditaria na criação.
Tudo seria pacificamente aceito.
Vírus e bactérias uma guerra interminável entre os sapiens, entretanto, o pior extermínio a burguesia contra o proletário.
Em defesa do neoliberalismo tupiniquim, deste lado de cá, miseráveis em coletividades, levando surra de capatazes, os agentes políticos pós contemporâneos.
Porém, o tempo passa, pelo fato da não existência, o que somos os sinais do vazio.
Todavia, o porrete engrossa nas costas dos abobados, sobrando para todos que têm como propriedade a força da mais valia, a miserabilidade.
Haverá um instante, que o silêncio chorará eternamente as lágrimas, deste modo, a doçura das ilusões.
Demorará, entretanto, efetivará o fim, como no início destituído de signifição.
Então seremos uma nuvem passageira, lamentando o sentido do infinito azul, no entanto, a cognição encherá de fantasia a imaginação.
O indelével encanto pela ternura perdida em lábios obscuros, a razão da ausência de incandescência.
Quanto a mim, saberei recusar o engano, a bostialidade deste momento, no entanto, serei a glorificação de um universo sem significação.
Motivo pelo qual fugirei do tempo, caminharei abstratamente preso em uma nuvem cheia de tempestade.
Entenderei o brilho do sol, a exaustão do hidrogênio imaginando o que será o futuro.
Compreendendo a lógica de todas coisas, pensarei então na reconstituição do nada.
É deste modo, a vida neste breve instante.
Edjar Dias de Vasconcelos.