Cura
Uma grande
Tempestade lá fora.
O mundo barulhento,
Latas em constante colisão,
Algazarra externa e interna
Um sincronismo sem comunicação
Sem entendimento.
Foi preciso vendar os lábios
Para que os olhos fossem ver.
Que o abraço, faz falta
Será que houve mudança?
Será que teve centelha
Na chama do amor não visto,
Não falado, não sentido...
Família se perdiam,
Órfãos de pais vivos.
Um deserto
Solidão...
O natal se aproxima
E ainda há esperança
Para que na dor o mundo se curve
De mãos dadas para o AMOR