Nostalgia ao pôr do sol
Assim como o corpo fraco
Debilitado e adoecido
Se arrepia ao cair da noite
Sem agasalho e proteção
Assim o faz,
do amante abandonado,
O angustiado coração.
Que a mesma hora
Ao pôr do sol de todo dia
Na sua costumeira nostalgia
Lamenta a sina da ilusão.
E vai deitar mais uma vez
De novo cansado e deprimido
Para tentar quem sabe,
Depois que tiver dormido,
Ignorar a solidão.
Adriribeiro/@adri.poesias