Nostalgia ao pôr do sol
 
 
Assim como o corpo fraco
Debilitado e adoecido
Se arrepia ao cair da noite
Sem agasalho e proteção
Assim o faz,
do amante abandonado,
O angustiado coração.
 
Que a mesma hora
Ao pôr do sol de todo dia
Na sua costumeira nostalgia
Lamenta a sina da ilusão.
E vai deitar mais uma vez
De novo cansado e deprimido
Para tentar quem sabe,
Depois que tiver dormido,
Ignorar a solidão.
 
 
Adriribeiro/@adri.poesias
Adriribeiro
Enviado por Adriribeiro em 26/11/2020
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