Brumas da incerteza
Hoje acordei com o coração nublado
encoberto pelas brumas da incerteza
pulsando debilmente
pelo peso da dúvida
O nó na garganta dificulta
engolir a tristeza que
evapora em angústia
e precipita-se em lágrimas
Cada pensamento e cada lembrança
me transporta para um limbo
onde a apatia se apodera
e nada me preenche
O escudo que ergo
e a muralha que construí
serão mesmo intransponíveis
ou terei deixado rachaduras?
As brumas hão de se dissipar
as lágrimas hão de ajudar a engolir a tristeza e a angústia
a apatia há de me libertar
a rachadura há de ceder
Para que eu reaprenda a amar!