Sem compaixão
O topo da montanha –
Cinzento pela poluição.
O que estamos fazendo com a natureza,
Maldade sem dimensão.
À passos largos a humanidade caminha,
Para a sua destruição.
Perdendo a chance de viver a sua beleza,
Como podem ter tamanha certeza?
A existência – Encaixando peças,
Engrenagens em harmonia – Sem trapaças.
O homem realizando as suas graças,
Ao pobre fazendo cair em desgraças.
Neste contexto – É necessário a união,
Para nos fortalecer com precisão.
Senão no futuro próximo – A combustão,
O extermínio – A nossa destruição.
Sem percebermos movimentamos o moinho,
Cada um pensando em si, o ninho.
Não haverá labirintos para a salvação,
Todos seremos esmagados – Sem compaixão.