Fuga Invisível
Fuga Invisível
Eu que tantas vezes fui
Parti sem levar nada
Também nunca trouxe
Também nunca levei...
E por entre borboletas e ar quente
Salvam-se as árvores que voam
E os sonhos embalados pelo vento
Em folhas de cetim escritas a carvão...
Não há muito
Mas do pouco que há
Há isso, essa imensidão que me resta...
Sonhos e palavras que voam
Sem destino nenhum...
Pela linha do horizonte do sonho humano...
Alberto Cuddel
28/06/2020
00:17
Poética da demência assíncrona...