A velha roupa colorida de ontem.
Você não entende não compreende qual é a minha cognição, não percebe de onde venho, para onde vou qual o é meu sonho.
Tudo que posso dizer, você precisa entender, o que significa ser amigo, eu tenho minhas utopias.
Uma outra dialética precisa nascer, um novo mundo precisa acontecer, a velha realidade precisa morrer.
Quando era jovem sonhava compreender o velho mundo, hoje sei que os caminhos travaram, preso em uma imensidão desértica sem ter para onde ir.
Entretanto, ainda sei que você é meu amigo, uma nova era precisa acontecer.
Foram tantas genéticas até gostei, todavia, a especificidade do meu DNA, igual ao seu.
Ainda sou o mesmo, todavia, preciso renascer, tudo que me disseram fez parte de outro mundo, o qual precisa acabar.
Hoje meus cabelos são brancos, trago em meu ser o trilho perdido da história repetida, hoje ainda sei do velho caminho, da roupa colorida, todavia, o rosto ficou colorido de tanto pensar.
O amor perdido a menina sonhada, a flor distante, entretanto, resenhada na mente, todavia, com o corpo diferente.
O passado, uma ideologia que não serve mais, um tempo histórico incompreensível, todavia, voltei, no entanto, nada encontrei, como se tudo tivesse ido embora.
O passado um velho trilho, cabelo colorido, uma flor solitária, um novo cartaz, o presente foi demolido.
Tudo diferente, com a velha roupa colonizada, todo mundo no silêncio, a alma ficou sem espírito.
A mente sem cognição, o mundo perdido sem direção, tudo que sei o presente remonta a um passado relembrado , então eu sou o vosso espírito.
O presente o tempo escolhido, todavia, desguarnecido da velha imaginação, a cognição embebecida na nova ideologização, o mundo perdido nas velhas utopias.
Então pergunto, o que faz a vida ser, nesta nova investigação, apenas o colorida da velha roupa esquecida, no armário da imaginação.
Edjar Dias de Vasconcelos.