EQUILIBRISTA

Passeia na tênue linha da vida
Arrisca-se na efêmera estrada
Entre o sonho e a realidade
A fé e a necessidade
Pressa na reza a prece que pede

“Senhor, olhai mais os desgraçados!”

Desabafa nos versos que escondem
Lamúrias e angústias entrelinhas
A sorte do poeta equilibrista
Lançada nos dados
Joguetes divinos




*Poema publicado no livro "Traficando Poesia".