PARE DE SÓ RECLAMAR E AJA

Têm almas em eterna reclamação,

Nada lhe agrada, e a tudo complica.

E por mais que a ela se explica,

Mas percebe-se insatisfação.

Almas que “bebem” o seu amargo

E estabelecem o seu próprio descargo.

A poesia não lhe culpa,

Mas pede desculpa,

Por denunciar o teu vazio.

Levante d’esse “sono” profundo,

E transforme o seu mundo

Num paraíso.

Que a ação comece em vós

Pois, se não entendermos a tua voz,

Tu serás confundida com um ninguém.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 16/11/2020
Código do texto: T7112828
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