A teoria que explica a origem de tudo.
Não existe deus, a não existência de deus, é uma verdade absoluta, acreditar que antes havia um espírito criador de tudo, simplesmente uma mente delírica.
A transcendência é um transtorno psicanalítico, do mesmo modo, a ressurreição ou a reencarnação.
Eu não quero ofender ninguém, não é esse o propósito, portanto, peço desculpas, todavia, acreditar em deus é a manifestação da loucura.
Entretanto, preciso explicar como tudo passou a existir, se nada tem sentido, se a vida é uma perda de tempo, porque vamos desaparecer, como se não existíssemos.
O doente recusa acreditar na realidade substancia na ilusão para evitar o suicídio.
A realidade é dura, cruel, a mente frágil precisa da fantasia.
Na verdade tudo vem do nada, para o nada tudo voltará, desta forma, compõe o mundo cosmofísico.
Então como tudo passou a existir, qual é o propósito da existência, a referida não tem finalidade, existimos porque existimos, deste modo, deixaremos de existir.
A vida é uma grande brincadeira, cheia de frustração e dor, existimos só para morrermos.
Tudo que existe, tem existência momentânea, todas formas de matéria até mesmo o universo cosmológico.
O tempo não existe, há apenas a continuidade do movimento, em referência a terra, a oposição dos eixos em sintonização com os extremos.
Deste modo, a ideia do tempo, pura ficção literária, entretanto, a origem de tudo, remonta ao princípio da incausalidade.
Assim sendo, a origem de tudo resultou da anti matéria, a negação da origem, na verdade a matéria nunca existiu em sua modalidade.
Como era então a realidade, a ausência de tudo, apenas o infinito, solitariamente vazio, completamente desértico, frio e escuro.
A única verdade possível na origem de tudo o nada, deste modo, a anti energia, produziu a energia, através da energia resultada do frio, exatamente o gelo produziu a energia quântica.
Com efeito, a água em sua evolução a origem de tudo, formatando o nascimento dos múltiplos universos paralelos, o frio a verdadeira origem da matéria.
Entretanto, o que posso afirmar, o cosmo em síntese as destruições repetindo eternamente em suas reconstruções, a essência de tudo as reformulações.
Apenas os átomos quânticos ressuscitam, a cognição tem morte definitiva.
Tal desordem é a própria ordem, funciona mecanicamente, o que faz a matéria existir o hidrogênio dos sóis, quando o referido exaurir tudo acaba.
Todavia, o fim é o recomeço da nova desordem.
Portanto, o infinito voltará novamente ficar escuro e frio, como sempre foi no princípio, quando o cosmo ressuscitará em um mecanismo contínuo.
Deus apenas a reprodução de um grande delírio metafísico, a manifestação da memória doente.
Bilhões e bilhões de séculos voltaremos ao recomeço, e quem somos? Partículas de átomos quânticos replicados em nossas células mitocondriais, esperando pelo fim definitivo.
A replicação destas células faz a nossa eternidade momentânea, tivemos sorte de sermos bípedes e desenvolvermos a linguagem.
Contrariamente, seriamos eternamente chimpanzés, com o mesmíssimo DNA.
Em outras reconstituições dos múltiplos universos, possivelmente não existirá o homo sapiens.
Somos produtos de uma adaptação casual de primatas que ficaram bípedes na savana, evolução das cordas vocais, a produção do som para o desenvolvimento da linguagem.
O nosso fim, um dia será definitivo, motivo pelo qual nada tem sentido, o pior de tudo, a ilusão para sermos dominados politicamente, na aceitação do neoliberalismo, modelo produtor da miséria e da exclusão proletária.
Só o sapiens abobado aceita tal realidade.
Edjar Dias de Vasconcelos.