PRECIOSIDADE
A “pedra” que foi “pintada”,
Jogada fora, desprezada,
Era ouro!
Um belo tesouro, pós-lapidada.
Aparentemente bruta,
Como uma feia doce fruta,
Preciosa, absoluta!
Maltratada, julgada,
Abandonada, ignorada,
Mas valiosa!
Valorosas “pedras”!
Às vezes “rolam”
Pelos nossos pés
E por um olhar revés
Nós a deixamos passar.
Ênio Azevedo