Você é a minha eternidade pois o vosso fluido está preso em minhas mãos.

Você teve que partir transformou-se na cor azul do infinito, a sua energia quântica mediada pelos raios solares, hoje você é a extensão do meu universo cosmológico.

Eu sou o vosso infinito, sendo você a minha genética mitocondrial, deste modo, somos únicos, sou a sua replicação contínua.

Somos os nossos fundamentos, você está magnificada em minha essência, você é a minha substancialidade heurística, o meu mundo fenomenológico.

Tenho você presa em minhas mãos, sendo o vosso corpo o meu corpo, você continua sendo o que sou, motivo pelo qual está viva dentro do meu coração.

Você é o meu arquétipo configurado em minhas emoções, a minha alétheia assertórica.

Eu sou o vosso ser na energia de hidrogênio, o vosso brilho incandesce a luz da minha cognição.

A fortiori você é eternamente o meu esplendor, sendo a vossa pessoa o encantamento do meu rosto, o sorriso inefável dos meus lábios, a vossa beleza a doçura do meu afeto.

Com efeito, você é o brilho da minha alma, a minha essência está em vosso fluido, a vossa imagem é meu resplendor, você o meu arché transubstanciado.

A essência da vossa beleza, a minha inexorabilidade, você é o fundamento da minha existência, apesar de estar na cor do infinito, a vossa presença os sinais do meu rosto.

Com efeito, eu sou exatamente a vossa pessoa, entretanto, você é a areia da praia, eu à água do mar, você a respiração eu o oxigênio do ar.

O vosso fluido está em meus olhos, a sua energia diluída no cosmo, sustenta o meu corpo, eu sou a sua substancialidade apodíctica.

Deste modo, você não está distante da minha pessoa, a vossa linguagem construída é a sustentabilidade da minha cognição.

Você está substanciada em minha alma, o vosso espírito é a minha dignificação, você é o meu ser, eu sou a sua cor colorida, você o encantamento da minha contemplação.

Assim sendo, você é a causalidade da minha causalidade, eu sou você pelo fato de estar mim, portanto, você não foi embora, pois a vossa pessoa é o meu mundo apofântico.

Eu sou a replicação interminável da sua genética, a priori sou a vossa pessoa.

Com efeito, você é o meu cogito linguístico, motivo pelo qual sou a vossa linguagem, você é a sustentação de tudo que sou.

Entretanto, mesmo estando longe, você está tão perto, sendo você a luz do sol, eu sou o vosso ser continuado, pois sou o vosso hidrogênio.

Deste modo, sou a vossa permanência, a vossa partida a sua eterna presença, eu sou o seu mundo transfigurado, você a minha epistemologização idiossincrática.

O vosso substrato é a minha hermenêutica, a minha essência a sua exegese.

Você está em mim, eu sou a sua pessoa, as vossas partículas de átomos quânticos constituem as células do meu corpo, todavia, sou o vosso ser.

Deste modo, você não partiu, pois está dentro de mim, eu sou tudo o que você sempre foi, do mesmo modo, você é o que sou.

O azul do infinito é a minha cor preferida, os vossos fluidos quânticos a energização da minha energia, você é a minha lógica indutiva materializada na vossa imaginação, então você não morreu, pois ainda estou aqui.

Você não foi embora porque você é a minha pessoa, o vosso espírito a essência do meu ser, você o meu mundo apolíneo.

Com efeito, a vossa eternidade é a razão do meu ser continuado, você está em mim, pois estou mimetizado em sua alma metafisicada.

Eu sou a sua eternidade, você é a minha essencialidade, então somos únicos, você é o que sou, motivo pelo qual você está presente na magnitude do meu ser.

Portanto, o vosso fluido está preso em minhas mãos, eu sou o seu mundo colorido você é a minha coloração.

Desta forma, você é a continuidade da minha realidade, eu continuarei a ser a cor azul do vosso infinito.

Assim consubstanciaremos a nossa eternidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 08/11/2020
Reeditado em 10/11/2020
Código do texto: T7107109
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