PÊNDULOS DE FOUCAULT
Tic, tac, tic, (direita)
Tac, tic, tac, (direita)
Tic, tac, tic… (direita)
E o relógio se move
Na velocidade
De um automóvel!
10, 20, 30 km/h…
50, 70, 90 km/h…
100, 200, 300 km/h…
Não se pode piscar!
Quando será o pit-stop?
Tac, tic, tac, (direita)
Tic, tac, tic, (direita)
Tac, tic, tac… (direita)
E os ponteiros apontam
Como uma bússola,
Fortemente, para o norte…
Os prótons, os elétrons,
A prata, o zinco, o ouro
Sob o solo nacional!
Fiquem tranquilos, meus irmãos,
Não haverá óleos
Para se escorregar no chão!
Tic, tac, tic, (direita)
Tac, tic, tac, (direita)
Tic, tac, tic… (direita)
E os pêndulos balançam
Aos olhos dos estudantes,
E dos trabalhadores…
“Tuas mãos sempre são
As tuas promoções..
Não as dos patrões!”
E cantam esse mantra,
Os artistas da televisão,
Divertindo-os (na tela plana)
Após a longa e insana labuta…
Tac, tic, tac,
Tic, tac, tic,
Tac, tic, tac...
A brecha à sinistra
Está engessada…
A corrente só se desloca
Numa via....
Ademais, até quando
Esse som perdurará?
Alguém tem uma ideia?
Tic, tac, tic, (direita)
Tac, tic, tac, (direita)
Tic, tac, tic… (direita)