A morte dos diversos Edjares.
Já fui tantos Edjares, eles nasciam desenvolvendo na mais sofisticada cognição, entretanto, morriam.
Os Edjares não ressuscitavam, neste instante estou deixando de ser o penúltimo Edjar, também morrerá, o que já está acontecendo, refiro ao Edjar pós contemporâneo.
Morrer é o destino comum, em minha historicidade epistemológica, recordo-me dos Edjares, o que foi conservado em todos eles, a cor da pele, a formatação genética e etimologia Edjar.
O resto foi destruição, tive que me construir exatamente do nada, negando a minha breve existência, entretanto, muito bom serem os Edjares.
Hoje o novo Edjar que está sendo construído neste instante fundamentando-se na superação da pós contemporaneidade, o novo homem, a nova mentalidade sem substancialidade diacrônica.
O novo Edjar aquele que entende o mundo sem fundamentação ética, sem futuro político, o novo mundo não tem interpretação hermenêutica.
Portanto, o homem com apenas um propósito, levar o outro ao engano, o homem define pelo engodo, através do ódio, o novo ser sem perspectiva civilizatória.
Com efeito, o último Edjar entende o novo homem como mentira civilizatória, o homem o seu próprio inimigo.
Sendo a vida tirania, a gratidão desmerecimento, a realidade o próprio inferno, deste modo, um mundo como ficção.
O último Edjar reflete a compreensão desta narração incompreensível ao homem pós contemporâneo.
Deste modo, sendo o Edjar deste instante, a ideologia silenciosa de uma mentalidade sem superação, a não mais existência do mundo pós contemporâneo.
Edjar Dias de Vasconcelos.