As ilusões das utopias de Karl Marx.
Amigo se você me perguntar esse tempo todo onde estava, responderei sonhando com a imaginação do futuro.
Entretanto, os meus olhos abertos para o presente de cada instante.
Amigo as vezes ficava triste, entretanto, calado, você não faz ideia a dor do meu coração.
O desespero da minha alma, descontente fingia que estava alegre, a priori sabia do destino traçado.
Quero que a minha poesia seja o afeto cortante do novo momento histórico.
Amigo sou um pedaço de carne presa neste solo quente sem vegetação, tudo que posso lhe dizer sou sonho da nova inspiração.
Com efeito, se deseja saber por onde passei, sou a dialética das recordações.
O tempo o sonho perdido do novo momento, melancolicamente posso lhe afirmar, as grandes intuições não reconciliadas.
Por força do destino, entendi a inexorabilidade de suas ideologias, entretanto, não caí no conto da nova antítese, não sou Hegel, muito mais à apodicidade de Nietzsche.
Todavia, sei o quanto a faca é torta, o corpo não aceita novos cortes, as fantasias são as vossas destinações.
Sei onde reside a dor, qual é o vosso caminho, o trilho escolhido pela sua idiossincrasia.
Amigo tenho que fechar os olhos para entender o tamanho da escuridão produzida pela claridade.
Sei que a brancura é a psicopatia das ideologias, estou aqui para dizer que ainda não morri e sei qual é o vosso trilho.
Este tempo ainda vai repetir em outros instantes, sei que este momento será a recordação de outros futuros.
Amigo estou aqui, nada além da minha presença, neste breve espaço, mas posso lhe revelar as vossas ilusões.
Sei que você vai pensar que sou delírico, o meu tempo será a recordação do velho futuro em outros instantes.
Amigo estou aqui por enquanto, esperando o sol nascer para difundir o seu hidrogênio no infinito.
O meu sonho é apenas o universo colorido na construção do azul perdido em vossos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.