A substância do encanto.

O que posso lhe dizer, preciso entender as ondulações do tempo, as fantasias do vento.

As idiossincrasias do pensamento, a fortiori aos vossos desejos, entretanto, entendo sou a negação da hermenêutica de Carnap.

Deste modo, sei pensar sou um grão de areia resenhado na praia, na imensidão das vossas imaginações.

Ainda sei antagonizar sou a dialética de aufhebung, na qual sou a tese da antítese conservada na superioridade da síntese.

Motivo pelo qual sou a vossa predestinação.

A minha linguagem solidificada na solidão das minhas cognições, o mundo tão somente as recordações.

Este é meu tempo, o delírio deste momento, então confesso sou o passado efetivado neste instante.

Gosto de sonhar o futuro no substrato do passado, quem sou, a exuberância desta continuidade.

Portanto, sou a mais apofântica compreensão substancializada em suas emoções.

Razão pela qual ainda vivo o delírio, o mundo suas essências remodeladas, devo então pensar o seu esplendor, deste modo, sou a vossa magnitude.

Um pouco do elo perdido, evoluído nas diversidades, a complexidade da replicação essencial, no tempo histórico subjetivado.

Deste modo, sou a vossa genética, o seu mundo apodíctico, apolínea filosofia de Nietzsche.

O brilho da vossa complacência, a doçura do seu inefável afeto, sei que ainda sou seu olhar contemplado.

O sonho do vosso fundamento, as recordações do seu presente, o meu coração a vossa idílica racionalidade.

Estou aqui apenas para entender a sua ontogênese de onde partiu a evolução do seu sorriso.

Você a contemplação da minha alma a substancialidade do meu encanto, quanto a mim, o fundamento dos seus sonhos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/10/2020
Reeditado em 28/10/2020
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