A substância do encanto.
O que posso lhe dizer, preciso entender as ondulações do tempo, as fantasias do vento.
As idiossincrasias do pensamento, a fortiori aos vossos desejos, entretanto, entendo sou a negação da hermenêutica de Carnap.
Deste modo, sei pensar sou um grão de areia resenhado na praia, na imensidão das vossas imaginações.
Ainda sei antagonizar sou a dialética de aufhebung, na qual sou a tese da antítese conservada na superioridade da síntese.
Motivo pelo qual sou a vossa predestinação.
A minha linguagem solidificada na solidão das minhas cognições, o mundo tão somente as recordações.
Este é meu tempo, o delírio deste momento, então confesso sou o passado efetivado neste instante.
Gosto de sonhar o futuro no substrato do passado, quem sou, a exuberância desta continuidade.
Portanto, sou a mais apofântica compreensão substancializada em suas emoções.
Razão pela qual ainda vivo o delírio, o mundo suas essências remodeladas, devo então pensar o seu esplendor, deste modo, sou a vossa magnitude.
Um pouco do elo perdido, evoluído nas diversidades, a complexidade da replicação essencial, no tempo histórico subjetivado.
Deste modo, sou a vossa genética, o seu mundo apodíctico, apolínea filosofia de Nietzsche.
O brilho da vossa complacência, a doçura do seu inefável afeto, sei que ainda sou seu olhar contemplado.
O sonho do vosso fundamento, as recordações do seu presente, o meu coração a vossa idílica racionalidade.
Estou aqui apenas para entender a sua ontogênese de onde partiu a evolução do seu sorriso.
Você a contemplação da minha alma a substancialidade do meu encanto, quanto a mim, o fundamento dos seus sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.