A definição do que é o amor.
O amor é muito maior que uma transa, o verdadeiro amor não é pelo corpo, o amor é pela cognição.
O amor realiza-se por meio do conhecimento.
Portanto, não basta uma noite sexo, o real amor fundamenta na contemplação, pela doçura da alma, o brilho dos olhos, a incandescência da face rosto.
O amor sempre substancia-se pela essência de duas pessoas, o encantamento do próprio afeto.
Deste modo, amar significa sentir a brisa do tempo, a estação de cada momento vivido.
O amor é o resultado da sabedoria, da linguagem bem articulada, produto da dialética dos princípios sustentados.
O amor é o inefável encanto que a pessoa sente pela outra, o desejo de grudar em cada instante.
Então não se ama, apenas através da filogenética mitocondrial, a evolução da própria espécie.
O amor é fruto da essência substanciada na mesma essência, ama-se porque sente admiração.
Razão pela qual a pessoa quer o grudamento, o amor é o olhar interminavel da contemplação.
Com efeito, o fascínio dos lábios, a ternura das próprias palavras, amar é contemplar o afeto continuado.
O delírio inefável da grande procura, amar é como poder voar e sentir a beleza do infinito, o sexo separado do amor é apenas a reclusão da distância dos sonhos.
O desejo somente pelo corpo ludibria as emoções, a frustração da felicidade.
O amor é a complacência da exuberância, ama quem sabe sentir a dignificação da pessoa escolhida.
Com efeito, o amor é produto do encantamento, o sonho de encontrar o ideal predestinado, assim sendo, o amor é a purificação do coração encantado.
Amar é a superação das fantasias, a construção dos olhares contemplados, o sorriso estendido aos lábios da outra pessoa, o esplendor da magnitude encontrada.
Quem ama sabe sentir o momento potencializando o brilho da alma, o amor muito maior que o sentimento do gozo.
O amor é a beleza maximizada pela doçura do sentimento.