JUÍZO
O homem vive em ziguezague
Aterrando pontos de sua existência,
É a máquina mais perfeita em essência,
Mas às vezes se torna pobre de caráter.
A personalidade parece um almanaque
A tecer curiosidades com sapiência,
No entanto a ambição destrói a decência
E o que se percebe? Uma vida de araque!
A concepção de sobrevivência não é o dolo,
Aquele que se assim se compraz é tolo...
Nada da Terra pertence ao homem!
É empréstimo tudo o que daqui se obtém,
A prestação de contas não esquecerá ninguém
E não importa qual seja o seu nome!
DE Ivan de Oliveira Melo