O VÍCIO DOS POETAS

Sou um pouco coração,

Já fui muito...

Mas hoje sigo na direção da razão.

Abandonei o vício dos poetas de ouvir a voz sutil do coração

E viver no desequilíbrio,

Na corda bamba,

De pernas bambas.

Eu não deixo de ser coração,

Pois se assim não fosse

Tornaria minha alma seca.

E eu sou como uma fonte transbordante.

Assim me fez o meu Senhor

O amor puro eu guardo em minha alma

Que já sofreu muito

Mas não crio mais feridas

Aprendi que a vida se constrói com o olhar da razão

E a paz aquieta a voz do coração

Deixando-o​ falar suavemente

Sussurrando: "Eu te amo!"

O amor guardado no coração é abençoado pela razão.

E eu pauto minha vida neste equilíbrio.

Meu amor é real,

Não é delírio.

( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)

Poeta Alexsandre Soares
Enviado por Poeta Alexsandre Soares em 18/10/2020
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