O VÍCIO DOS POETAS
Sou um pouco coração,
Já fui muito...
Mas hoje sigo na direção da razão.
Abandonei o vício dos poetas de ouvir a voz sutil do coração
E viver no desequilíbrio,
Na corda bamba,
De pernas bambas.
Eu não deixo de ser coração,
Pois se assim não fosse
Tornaria minha alma seca.
E eu sou como uma fonte transbordante.
Assim me fez o meu Senhor
O amor puro eu guardo em minha alma
Que já sofreu muito
Mas não crio mais feridas
Aprendi que a vida se constrói com o olhar da razão
E a paz aquieta a voz do coração
Deixando-o​ falar suavemente
Sussurrando: "Eu te amo!"
O amor guardado no coração é abençoado pela razão.
E eu pauto minha vida neste equilíbrio.
Meu amor é real,
Não é delírio.
( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)