Feito flor de arribação
Como a primavera avança por caatingas, eu persigo um poema, feito flor de arribação.
O xale colorido da asa-branca me ergue o som das vigas do lirismo; mas se ouço como o talo que desconhece a pétala ou o sineiro surdo à Torre a Esmeralda, que me vale?
que me vale um guarda de farol?
São poucas as Américas e tantos os séculos; há tantas descobertas por serem descobertas!
Ouçam o som da rabeca que vem da outra margem...