VOZ DA JUSTIÇA

Distintos senhores,

Luminares Lex Jus ,

A Justiça não cogita,

Que lhe ergam em praça

Pública,

Um busto,

Nem que lhe guardem regalias

Às quais nao mereça...!

Não se importa com a populaça

Que se agita,

Incontinenti asevera:

Não se ajusta

A pagar

A custa

Em um julgamento viciado

De pleno, ouvindo a voz

Das ruas!...

A única voz

Que deve ouvir,

Para ser isenta e justa,

É a própria voz da Justiça.

Assim, correta e com equânimedade ,

Cumprir

O que dela se espera:

Zelar

Pelo cumprimento

Das Leis , primando pela isenção,

De forma que haja paridade

De armas -- juiz imparcial e garantias

De julgamento ao réu -- justo,

No corolário

De equidistância entre Juizo e Acusação,

Para que de mácula -- não pereça ,

E nao deixe a desejar,

Nos Tribunais de Primeiro Grau, Superiores

E nas Instâncias do Poder Judiciário

Em que atua!