Cuidado, meu amigo.
Cuidado, meu amigo
Você que comigo convive
Disse que havia superado
Olhando como tu vive
Pouco ficou separado
Os erros vem de berço
A mula continua
Mudou só quem põe o cabresto
Submeteu-se outra vez
Medito, percebo por fora
Que cruel ironia
Erros de outrora
amor à tirania
Ainda assim, amigo
Lhe respeito e muito
Quando a tirana cansar,
Te ajudarei com o luto.