horizonte
Eu caminho no limite dos meus limites
Pois me vejo tal qual me suponho.
E mesmo que o tamanho seja médio
Consigo vislumbrar grandes paisagens daqui.
Sou feliz por compreender o que sou capaz de compreender,
Pois o saber humano pode ser sempre tangível.
A arte reflete em meus olhos.
As palavras escorrem pela minha boca.
A vida está presa, firmemente, por entre meus dedos.
Pois vivo o que sou capaz de viver.
Não vou nenhum centímetro além do que se é possível ir,
Porém ainda não sei precisar o tamanho da minha estrada.
Vivo dias felizes, vivo dias tristes.
Mas os ombros sempre se mantém firmes
E não sucumbe ante tantas confusões.