E agora valentão para onde foi a vossa metafísica.

Onde está o valentão, escafedeu, escarnecido um pobre coitado.

Tremendo de medo, entretanto, quem é o valentão, um raio sem travejamento na onda do tempo.

Um pobre bobão, sonhando ser espertalhão.

Se o valentão, entendesse de hermenêutica, não seria tão bravo, sem exegese treme de medo.

Você sabe o que é indução contra o método da compreensão aplicado fenomenologicamente ao espírito do entendimento.

Melhor entender o que é epistemologização, você valentão um abobado agora tem que viver de ilusão.

Corre para lá, foge para cá, cai no chão, com medo das ondulações, sempre pensando em magnitude, fazendo o mal por ideologização.

Sabe qual a sua idiossincrasia, pensa que a metafísica poderá salvar a alma, melhor seu valentão entender de astrofísica.

Você não precisa ser culto, entretanto, não pode ser babão, a baba suja os lábios, faz você ser um bastião.

Se você valentão entendesse os fundamentos da antítese, saberia compreender o que é a dialética da terceira exclusão.

Deste modo, não precisaria de ser este abobado, agora é tarde, tem que correr, contrariamente, seus pés prendem no chão.

Valentão, qual a razão de ter tanto medo, será que o céu transformará em trovões.

Raios no infinito, agora valentão, você é apenas um corredor, fingindo de esportista, pensando em ser forte, já não tem mais certeza se a tempestade um dia acabará.

Com efeito, de tanto medo, olha para o cosmo e pergunta quando este céu, ficará novamente azul.

Que pena perdeu a cognição interpretativa.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 06/10/2020
Reeditado em 06/10/2020
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