E agora valentão para onde foi a vossa metafísica.
Onde está o valentão, escafedeu, escarnecido um pobre coitado.
Tremendo de medo, entretanto, quem é o valentão, um raio sem travejamento na onda do tempo.
Um pobre bobão, sonhando ser espertalhão.
Se o valentão, entendesse de hermenêutica, não seria tão bravo, sem exegese treme de medo.
Você sabe o que é indução contra o método da compreensão aplicado fenomenologicamente ao espírito do entendimento.
Melhor entender o que é epistemologização, você valentão um abobado agora tem que viver de ilusão.
Corre para lá, foge para cá, cai no chão, com medo das ondulações, sempre pensando em magnitude, fazendo o mal por ideologização.
Sabe qual a sua idiossincrasia, pensa que a metafísica poderá salvar a alma, melhor seu valentão entender de astrofísica.
Você não precisa ser culto, entretanto, não pode ser babão, a baba suja os lábios, faz você ser um bastião.
Se você valentão entendesse os fundamentos da antítese, saberia compreender o que é a dialética da terceira exclusão.
Deste modo, não precisaria de ser este abobado, agora é tarde, tem que correr, contrariamente, seus pés prendem no chão.
Valentão, qual a razão de ter tanto medo, será que o céu transformará em trovões.
Raios no infinito, agora valentão, você é apenas um corredor, fingindo de esportista, pensando em ser forte, já não tem mais certeza se a tempestade um dia acabará.
Com efeito, de tanto medo, olha para o cosmo e pergunta quando este céu, ficará novamente azul.
Que pena perdeu a cognição interpretativa.
Edjar Dias de Vasconcelos.