A chama da poesia

A vela acesa iluminando a mesa

Talvez esteja, nesta chama enluarada

Vibrando o sonho que você almeja

E esqueceu de buscar na caminhada

A toalha azul, da cor do imenso mar

Colore as lembranças do menino ausente

A tristeza estarrecida no silêncio do olhar

Derrama pétalas, de rosas transparentes...

O tempo voa e não obstante

Convida-nos para a aventura

O auge da vida é bailar

No espaço chamado agora

Pois as ilusões vão se embora

Nesta transfiguração luzente

Só resta esperar esta chama terminar

Para traduzir a sinfonia entoada por querubins

Já que as galáxias pararam de brilhar

No meu coração mora um céu de anjos e luz

Cordiais com a prematuridade.

Lucilene Nobre
Enviado por Lucilene Nobre em 05/10/2020
Reeditado em 05/10/2020
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