A chama da poesia
A vela acesa iluminando a mesa
Talvez esteja, nesta chama enluarada
Vibrando o sonho que você almeja
E esqueceu de buscar na caminhada
A toalha azul, da cor do imenso mar
Colore as lembranças do menino ausente
A tristeza estarrecida no silêncio do olhar
Derrama pétalas, de rosas transparentes...
O tempo voa e não obstante
Convida-nos para a aventura
O auge da vida é bailar
No espaço chamado agora
Pois as ilusões vão se embora
Nesta transfiguração luzente
Só resta esperar esta chama terminar
Para traduzir a sinfonia entoada por querubins
Já que as galáxias pararam de brilhar
No meu coração mora um céu de anjos e luz
Cordiais com a prematuridade.