CATIVEIRO
(Ps/519)
Apesar das manhãs claras,
As grades sensoriais
Enlouquecem-me a alma,
presa,
Sem cárcere e talvez
Neste tédio morrerei sem sol
No interstício de segredos
Dividindo o espírito e a fé
Na fadiga sob os céus
Entre Deus e o velho diabo,
Incandescente,
Arcanjo tentador dourado!
Respira em mim, agora,
A silenciosa tarde, lenta, em
Telhados que se esvaem!
Alma com medo sedenta de
Afago, ascenda!
Ajuda-me! Quem sou, quem não sou?
Faz-se silêncio em espaços vazios!
Relato à Vida e à Morte
Minha augusta Fé!
Imploro:
-Não acabe com minha alegria,
Deixe-me
Sair desse Cativeiro!
(Ps/519)
Apesar das manhãs claras,
As grades sensoriais
Enlouquecem-me a alma,
presa,
Sem cárcere e talvez
Neste tédio morrerei sem sol
No interstício de segredos
Dividindo o espírito e a fé
Na fadiga sob os céus
Entre Deus e o velho diabo,
Incandescente,
Arcanjo tentador dourado!
Respira em mim, agora,
A silenciosa tarde, lenta, em
Telhados que se esvaem!
Alma com medo sedenta de
Afago, ascenda!
Ajuda-me! Quem sou, quem não sou?
Faz-se silêncio em espaços vazios!
Relato à Vida e à Morte
Minha augusta Fé!
Imploro:
-Não acabe com minha alegria,
Deixe-me
Sair desse Cativeiro!