AVANTE AO DESTINO
Adentrando em um novo destino,
Talvez não seja o rabiscado na árvore,
O pedido realizado no trevo de quatro pontas,
Já não lembro dos contos e quais eu conto.
Acreditar apenas que posso desfrutar do sol ,
Apreciar o céu e o véu que este me dará,
Uma noite quente em que não sinta a falta de seu abraço,
E que eu possa esquecer de todo esse cansaço deixado pelo seu laço.
Sinto o peso que ainda me rebaixa ao chão,
Seca e camufla a minha visão,
Drenar todo o sangue batido e moído,
Filtrando as gotículas que antes jorravam em suas mãos.
O horizonte não atrevo a acompanhar,
Não sigo constelações,
O tempo trará de volta a razão,
Ou talvez um punhado de aventuras,
Seja como for, avante ao destino.