Todas as primaveras do mundo
Choro em vão
Por todas as primaveras
Que não vi
Pela maciez de uma pétala
Que não toquei
Pelos sentidos embotados
Pelos perfumes que
Não senti
Neste mundo atualizado
Desta selva insensível
Emparedado e distanciado
Nem sempre formatado
Sinto cheiros difusos
Na manhã que nasce
E procuro pelo caminhos
O sinal de que ela
Em algum lugar aparece
Com cores, vida e tons
Desafiando o improvável
Para além do fogo
E dos escombros
Como uma entidade
Ela vem, obstinada
Em toda parte, se espalha
Apesar da humanidade.
Choro em vão
Por todas as primaveras
Que não vi
Pela maciez de uma pétala
Que não toquei
Pelos sentidos embotados
Pelos perfumes que
Não senti
Neste mundo atualizado
Desta selva insensível
Emparedado e distanciado
Nem sempre formatado
Sinto cheiros difusos
Na manhã que nasce
E procuro pelo caminhos
O sinal de que ela
Em algum lugar aparece
Com cores, vida e tons
Desafiando o improvável
Para além do fogo
E dos escombros
Como uma entidade
Ela vem, obstinada
Em toda parte, se espalha
Apesar da humanidade.