Silêncio do mundo.

A imensa distância do tempo, abstrata imaginação, a ideia de poder ser, pensar e olhar.

Coisa estranha poder sentir, ficar perto e distante, o conceito de ser e não.

A negação da negação do tempo perdido.

O sentimento da partida, o esquecimento premeditado.

O silencio estagnado, a ilusão selecionada, a mentira predestinada.

A contemplação do crepúsculo idiossincrático.

O vácuo o entendimento do universo azul, a destinação dos nossos segredos.

O instinto substanciado na alma solitária.

A cegueira refletida em sonhos perdidos, a distância do tempo vivido.

Então pergunto qual é o sentido desta abstração.

O mundo delira ao pórtico nevoeiro.

Compensa ao almejado destino impulsado ao hidrogênio do sol.

O que devo revelar as tormentas, acendem aos céus as sombras.

O fim confuso soluço plebeu ao fulgor indefinido.

Murmura o vento a presença substanciada da magia consubstanciada as ondulações indeléveis.

A quantidade meditada de gente rebanhada ao canto, as coisas sabem os mistérios.

O mundo deve ser pensado com cortinas abertas, a estátua de um corpo relampejado a pastagem ao inferno.

Como se o céu fosse maior que o infinito em descrição.

Invocado alvoroço a referência ditada, aquele que guarda no pensamento a construção do tempo.

O que deveria ser dito a revelação da sintonia anacrônica, a sombra do guardador de rebanho .

Agradável apenas ao silêncio da natureza esperando entardecer o diacrônico instante.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/09/2020
Reeditado em 24/09/2020
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