O POETA E A BAILARINA
Dançam os fonemas
no bico da pena
procurando a coreografia perfeita
das sílabas, das palavras
no espetáculo do poema!
Rodopiam os pensamentos
em saltos quânticos,
carregas e voos
na expressão simbólica
da existência.
Dançam a vida
o poeta e a bailarina,
na busca do gesto perfeito,
treinado ou na vivência intensa.
(Ao poeta transmar Pedro A Cabral, uma homenagem dançante)