RETALHO DAS HORAS

Meu verso é o meu invento
Ao versejar me reinvento
Tudo que digo é meu alento
Não deixo pra depois é momento

Juro por mim e por ti, meu bem
A solidão mexeu comigo sim
Mas, melhor ficar como está
Quero aprender a viver assim

Quem sabe deixo pra trás
volto ao teu lado de novo
não sinto nem vontade
Se quer saber, nem saudade

Porque aquilo não era vida
Era uma sobrevida à sombra
Pra não morrer ao sol
posso dizer que sou eu, agora

Era resto de retalho das horas
Velho farrapo do que fui um dia
sei o que é ser alguém de novo
Fazer acontecer, florescer vida!!!

Se te faz sentir solitário
Se te faz sofrer em demasia
Deixando agoniado, desprezado
não pode ser amor, meu caro!!!
Fátima Sá Sarmento
Enviado por Fátima Sá Sarmento em 11/09/2020
Código do texto: T7060839
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