Os segredos da vida e da imaginação.
Nada me prende a nada, até porque sou o próprio nada, a minha inexistência.
A minha realidade na verdade, é a minha não realidade, praxiologicamente sou a própria ficção.
Mesmo existindo, querendo ou não, sou em síntese o reverso da existência.
Preso neste universo, como substancialidade química e física, como subproduto da natureza.
Aquilo que no princípio não era, ou seja, continua não sendo, no entanto, o reflexo da materialidade.
A anterioridade das anterioridades, o princípio da incausalidade, deste modo, a imaterialidade das imaterialidades.
O inicio primordial, com efeito, revelo o o ato inexistente, posteriormente, o que virão, fantasias cognitivas.
Com efeito, sou apenas a inexistência, mesmo no presente, neste instante, o extermínio do futuro.
O que serei então, negação das negações, a preeminência, o infinito frio e escuro, o universo completamente desértico.
Como se a imaginação fosse uma montanha de gelo, desejando constituir-se em átomos quânticos.
Tudo isso devido a não existência da existência.
Edjar Dias de Vasconcelos.