Os segredos da vida e da imaginação.

Nada me prende a nada, até porque sou o próprio nada, a minha inexistência.

A minha realidade na verdade, é a minha não realidade, praxiologicamente sou a própria ficção.

Mesmo existindo, querendo ou não, sou em síntese o reverso da existência.

Preso neste universo, como substancialidade química e física, como subproduto da natureza.

Aquilo que no princípio não era, ou seja, continua não sendo, no entanto, o reflexo da materialidade.

A anterioridade das anterioridades, o princípio da incausalidade, deste modo, a imaterialidade das imaterialidades.

O inicio primordial, com efeito, revelo o o ato inexistente, posteriormente, o que virão, fantasias cognitivas.

Com efeito, sou apenas a inexistência, mesmo no presente, neste instante, o extermínio do futuro.

O que serei então, negação das negações, a preeminência, o infinito frio e escuro, o universo completamente desértico.

Como se a imaginação fosse uma montanha de gelo, desejando constituir-se em átomos quânticos.

Tudo isso devido a não existência da existência.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/09/2020
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