A leveza do Sana

A leveza do Sana

O Sana sana da minh'alma a morbidade poética

O Sana desvanece o tédio da cidade quadrada

Dando formas e poemas à memória dos meus olhos.

Seja no sorriso da criança ou no riso de um adulto

O Sana tem magia, tem encanto e dá poesias

Sanando o final de um capítulo mal capitulado.

Sana, o sanatório dos homens broncos,

Por vezes um saneamento natural e mental

Para os corações doridos e desaparecidos

Hospício para os racionais aquartelados

Nos semáforos mentecaptos de um caos ordenado.

Sana é alegria é diversão e contemplação

Sana é esperança de quem vem e a saudade de quem vai

A água que corre no Sana não para e não volta atrás

Os sons das correntes que sorriem são fortes

São calmos, como quatro violinos de cordas mágicas

E as brisas que se misturam com os raios do sol

Navegam por entre as sombras das árvores tranquilas.

Mas as pedras do Sana devem ficar pra nos lembrar

Que o que passou se foi juntamente com as águas.

Então, deixe suas pedras cá nas margens do Sana

E leve como a folha que cai, siga leve

Leve no coração amigo a leveza do Sana.

Hugo Deff
Enviado por Hugo Deff em 07/09/2020
Reeditado em 21/10/2020
Código do texto: T7057519
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