A leveza do Sana
A leveza do Sana
O Sana sana da minh'alma a morbidade poética
O Sana desvanece o tédio da cidade quadrada
Dando formas e poemas à memória dos meus olhos.
Seja no sorriso da criança ou no riso de um adulto
O Sana tem magia, tem encanto e dá poesias
Sanando o final de um capítulo mal capitulado.
Sana, o sanatório dos homens broncos,
Por vezes um saneamento natural e mental
Para os corações doridos e desaparecidos
Hospício para os racionais aquartelados
Nos semáforos mentecaptos de um caos ordenado.
Sana é alegria é diversão e contemplação
Sana é esperança de quem vem e a saudade de quem vai
A água que corre no Sana não para e não volta atrás
Os sons das correntes que sorriem são fortes
São calmos, como quatro violinos de cordas mágicas
E as brisas que se misturam com os raios do sol
Navegam por entre as sombras das árvores tranquilas.
Mas as pedras do Sana devem ficar pra nos lembrar
Que o que passou se foi juntamente com as águas.
Então, deixe suas pedras cá nas margens do Sana
E leve como a folha que cai, siga leve
Leve no coração amigo a leveza do Sana.