A mola selvagem das ideias
Num poema novo a posição das vigas poderia supor-me humano, mas não sou. Tenho olhos sensacionalistas: percebo e julgo. Como um agiota costura um cruzamento ao beco de si próprio e ao pensamento às datas de ser rico eu faço meus poemas. Ao levantar da cama, os dias que passam não os fiz errados às coisas nem a mim contrárias às janelas ou as fadas de almas pálidas, apenas fiz como haveria de ser a poesia, à mola selvagem das ideias.