A NATUREZA DAS COISAS
A NATUREZA DAS COISAS
São os limites que nos dão sociabilidade e civilização,
Não o desejo sem limites,
Se tudo for uma construção social,
Não haverá Natureza das coisas,
No Atomismo na Natureza da realidade é ser contingente, eventual,
Incidental.
Nada subsiste,mas tudo flui.
A morte é a libertação da eterna contingência,
Que move um destino cego,
A consciência desaparece,
Não há um outro eu,
Tudo é terminal.
Uma ideia que parece única
Como liberdade,
Ter a rocha como destino.
É o sonho maior de liberdade.
Se assim for posto,
Esse é um momento final,
O que alguns não aceitam,
Isso é sedutor, pois viver para sempre,
Seria como comer sem ter fome
Fazer sexo sem desejo,
Isso pode ser belo e sedutor.
A natureza está em nós
Mais do que a consciência.
A contingência liberta,
Ela se instala pelo desejo,
No seio da minha alma,
Sem eternidade, sem Deuses,
Fruto do acaso.
Essa é a Natureza das coisas.
Ser cega.
Como conquistar a felicidade plena
Tendo a Natureza das Coisas por
Referência,
Desejo que a Natureza da contin-
gência traz. Ser puro átomo e não
Uma lei.
Assim não há um projeto na vida,
Viver segundo os prazeres do trabalho, da mesa e da mulher.
O simples prazer de existir.
"Tudo é átomo, tudo é matéria,
Tudo é Natureza."