O silêncio da vossa Cognição.
Existe um segredo que gostaria de poder te revelar, um segredo multiplicado por outros.
O Geisteswissenchaften Metafísico.
A substancialidade das suas incongruências, a incompreensão da filosofia pelo princípio da diferença.
Mundos idiossincráticos não sei se devo dizer, posso ferir os vossos olhos, machucar a vossa alma, destruir a sua cognição, na ideologização ontológica de Heidegger.
O pragmatismo da fala de Austin.
Você enlouquecerá se descobrir meus segredos, certamente desistirá da vossa contemplação, compreendendo as antíteses resultadas das sínteses da terceira exclusão, mesmo não sendo hegeliano.
Se te contar todos segredos, você ficará pasmo, para te proteger vai imaginar que sou delírico, a defesa da proposição de yerstandigung.
A exegese de Foucault, o mundo da vossa subjetividade, sem aplicação relativa da sua imponderação.
Muito melhor a loucura que a sabedoria, o sábio destrói a magnitude do conhecimento.
Ambivalência da cultura pós contemporânea.
Sendo assim, o gênio não poderá epistemologizar o entendimento, tudo que posso afirmar a não existência da hermenêutica.
Quem é o construtor do entendimento, aquele que sabe que não existe fundamento para formulação da episteme sintática, a destruição heurística ideológica.
Postulado axiomático do anti positivismo lógico.
Portanto, tenho medo dos segredos, um deles lhe reduzirá em pó químico, outro, fará de ti apenas fragmentos de átomos quânticos.
Em referência, o vosso corpo como pasto bacteriológico.
Você já imaginou sendo apenas o fundamento do princípio da incausalidade, a vossa matéria a imaterialidade, o perlocutório dos enunciados da filosofia continental.
Eu tenho medo, do medo do vosso medo. entretanto, entre os múltiplos segredos, há consonância em relação a vossa bestialidade.
Deste modo, você já imaginou a vossa pessoa a ausência de todas coisas.
Então se lhe revelar o porque este mundo não existe, o alfhebung linguístico, você será a ficção da inexistência do mundo.
Pense então o infinito vazio, escuro e frio, o universo desértico, você, desta forma, entenderá tudo o que você não é, a sua existência, a vossa misericórdia.
É necessário morrer na ignorância, sendo a sua pessoa a timidez do vosso arquétipo.
Tive o privilégio de poder entender qual o significado da vossa inexistência, você não poderá saber quem é a sua pessoa, em razão da vossa fraqueza.
Se pudesse contaria ao mundo, tudo que consegui entender, você correria com medo da incompreensão, a ilusão da vossa sombra.
Então refletirá como tudo isso aconteceu, ficará perdido, perplexo na oxigenação do vosso sangue, a pertinência do vosso arbítrio.
O fim da breve passagem, como se você não tivesse entendimento cognitivo.
Assim sendo, a vossa exuberância perdida na perplexidade do vosso destino.
Edjar Dias de Vasconcelos.