QUARENTENA
QUARENTENA
E de repente e coou um silencio profundo
Quase sepulcral, coisa do outro mundo
As rodas de festas estancaram
Tampouco existiam etílicas farras
Os homens olhavam-se ressabiados
Tinham receios mútuos de aproximações
As crianças em tenra idade
Nada entendiam do distanciamento seus avós
Mormente porque queriam ficar a sós
Nas feiras emudeceram-se os gritos
Dos feirantes ofertando mercadorias
O comércio em geral fechou sua porta
Comerciante lastimando-se de sua sorte
As escolas, do pré ao superior ensino
Suspenderam suas atividades laborais
As fábricas pararam suas produções
O homem olhava ao céu rogando compaixão
A mídia concentrou-se em um só assunto
Havia uma guerra de antagônicas informações
Era apenas um pequeno vírus
Causando todo esse escarcéu
Porém, todavia, Deus cuida da gente lá do céu
Capanema, 02 de abril de 2020. SALENCAR