INTERVALOS, IRONIAS, ESPAÇOS!
Tons,
Semitons nos carrilhões!
Sinfonia poética das tardes morrentes
Nas bucólicas vilas de inexplicável ternura!
Tons que se confundem e se misturam
Com o marulhar das águas e na imaginação,
Confusas coisas crescem n' alma!
O sopro profundo silencia o pensamento
E a solidão, bate à porta!
Tons... Semitons...
Nas tardes azuis, dualidade de mim para comigo
Vão somando os dias, pensamento a fluir lento...
E em súbita angústia adentra sentimentos sem eco!
Sonho tons...
Ouço semitons...!
Também sonho a esperança e a
Dito à minha poesia!
Minha poesia gargalha triste, mas,
Me é confidente e acalma!
Dá-me o o tom e experimento a metafísica!
Gozo instantes de intenso sentir d' alma.
Ouço-a e concordo em absoluto, deixo-me escrever
Pois, ela tem compaixão por mim!
Tudo é literatura, com ou sem ternura.
Assim é a vida, é como sentir ternura nos
Dias de chuva e não ter à quem dar!
A chuva, apenas, cai, é natural
E a ternura também o é, porém,
O olhar nem sempre está disponível!
Nesse espaço, ainda, há estrelas,
Que se deixam admirar!
Tons,
Semitons nos carrilhões!
Sinfonia poética das tardes morrentes
Nas bucólicas vilas de inexplicável ternura!
Tons que se confundem e se misturam
Com o marulhar das águas e na imaginação,
Confusas coisas crescem n' alma!
O sopro profundo silencia o pensamento
E a solidão, bate à porta!
Tons... Semitons...
Nas tardes azuis, dualidade de mim para comigo
Vão somando os dias, pensamento a fluir lento...
E em súbita angústia adentra sentimentos sem eco!
Sonho tons...
Ouço semitons...!
Também sonho a esperança e a
Dito à minha poesia!
Minha poesia gargalha triste, mas,
Me é confidente e acalma!
Dá-me o o tom e experimento a metafísica!
Gozo instantes de intenso sentir d' alma.
Ouço-a e concordo em absoluto, deixo-me escrever
Pois, ela tem compaixão por mim!
Tudo é literatura, com ou sem ternura.
Assim é a vida, é como sentir ternura nos
Dias de chuva e não ter à quem dar!
A chuva, apenas, cai, é natural
E a ternura também o é, porém,
O olhar nem sempre está disponível!
Nesse espaço, ainda, há estrelas,
Que se deixam admirar!