INTERVALOS, IRONIAS, ESPAÇOS!

Tons,
Semitons nos carrilhões!
Sinfonia poética das tardes morrentes
Nas bucólicas vilas de inexplicável ternura!
Tons que se confundem e se misturam
Com o marulhar das águas e na imaginação,
Confusas coisas crescem n' alma!
O sopro profundo silencia o pensamento
E a solidão, bate à porta!
Tons... Semitons...
Nas tardes azuis, dualidade de mim para comigo
Vão somando os dias, pensamento a fluir lento...
E em súbita angústia adentra sentimentos sem eco!
Sonho tons...
Ouço semitons...!
Também sonho a esperança e a
Dito à minha poesia!
Minha poesia gargalha triste, mas,
Me é confidente e acalma!
Dá-me o o tom e experimento a metafísica!
Gozo instantes de intenso sentir d' alma.
Ouço-a e concordo em absoluto, deixo-me escrever
Pois, ela tem compaixão por mim!
Tudo é literatura, com ou sem ternura.
Assim é a vida, é como sentir ternura nos
Dias de chuva e não ter à quem dar!
A chuva, apenas, cai, é natural
E a ternura também o é, porém,
O olhar nem sempre está disponível!
Nesse espaço, ainda, há estrelas,
Que se deixam admirar!
edidanesi
Enviado por edidanesi em 27/08/2020
Código do texto: T7047372
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